segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ô álcool

Passando por Barão de Juparanã, distrito de Valença, no interior do estado do Rio. Estrada de chão batido. Vem uma brasília dourada e passa direto na curva. Carro de cabeça para baixo, vou, preocupado, atender o cidadão. – Machucou? Quase engasgo com o cheiro de álcool que exala pra fora do automóvel. – Anahehikhjhahn, é o grunhido que entendo. – Rapaz, vamos sair do carrro, disse dando uma de preocupado. – Tem que desligar o pára brisa, tem que desligar o pára brisa, repetia o sujeito. Pra ter paciência com bêbado, só estando mais bêbado. E nesse dia (ou melhor, nesse horário) eu (ainda) estava sóbrio. Enquanto não falei que desliguei o pára brisa o danado não saiu do carro, por fim, à força, ele saiu. Só não ficou em pé. No final ele falou, “você desligou o pára brisa mas deixou o carro ligado”. Deixei ele lá, feliz da vida, sem entender o carro de cabeça pra baixo, querendo abrir a tampa traseira. Eu precisava de uma talagada.

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