Um mestre do verso, de olhar destemido,
disse uma vez, com certa ironia :
“Se lágrima fosse de pedra
eu choraria"
Mas eu, Boca, como semrpe perdido
Bêbado de sambas e tantos sonhos
Choro a lágrima comum,
Que todos choram
Embora não tenha, nessas horas,
Saudade do passado, remorso
Ou mágoas menores
Meu choro, Boca,
Dolente, por questão de estilo,
É chula quase raiada
Solo espontâneo e rude
De um samba nunca terminado
Um rio de murmúrios da memória
De meus olhos, e quando aflora
Serve, antes de tudo,
Para aliviar o peso das palavras
Que ninguém é de pedra
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadosamba
Meu bem
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadachama
Também
Boca negra e rosa
Debochada e torta
Riso de cabrocha
Generosa
Beijo de paixão
Coração partido
Verso de improviso
Beba do martírio
Desta vida
Pelo coração
Bebadachama (chamamento)
Chama que o samba semeia
A luz de sua chama
A paixão vertendo ondas
Velhos mantras de aruanda
Chama por Cartola, chama
Por Candeia
Chama Paulo da Portela, chama,
Ventura, João da Gente e Claudionor
Chama por mano Heitor, chama
Ismael, Noel e Sinhô
Chama Pixinguinha, chama,
Donga e João da Baiana
Chama por Nonô
Chama Cyro Monteiro
Wilson e Geraldo Pereira
Monsueto, Zé com fome e Padeirinho
Chama Nelson Cavaquinho
Chama Ataulfo
Chama por Bide e Marçal
Chama, chama, chama
Buci, Raul e Arnô Cabegal
Chama por mestre Marçal
Silas, Osório e Aniceto
Chama mano Décio
Chama meu compadre Mauro Duarte
Jorge Mexeu e Geraldo Babão
Chama Alvaiade, Manacéa
E Chico Santana
E outros irmãos de samba
Chama, chama, chama
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadosamba
Meu bem
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadosamba
Bebadosamba, bebadachama
Também
Paulinho da Viola
quinta-feira, 31 de julho de 2008
prato da semana
Tá com sede? Bebadosamba de Paulinho da Viola, lançado em 1996. Após oito anos sem gravar, Paulinho lancou o CD Bebadosamba, quelhe rendeu seu primeiro disco de outro pelas 100 mil cópias vendidas. O CD também deu origem a um show homônimo, eleitos como um dos melhores do ano pela imprensa em 96. Abaixo as canções do CD e seus respectivos autores. Acima, a letra do samba que deu nome ao CD.
1 Quando o samba chama (Paulinho da Viola)
1 Quando o samba chama (Paulinho da Viola)
2 Timoneiro (Hermínio Bello de Carvalho - Paulinho da Viola)
3 Ame (Élton Medeiros - Paulinho da Viola)
4 Alento (Paulo César Pinheiro)
5 É dificil viver assim (Paulinho da Viola)
6 O ideal é competir (Casquinha - Candeia)
7 Novos rumos (Rochinha)
8 Memórias conjugais (Paulinho da Viola)
9 Reverso da paixão (Paulinho da Viola)
10 Dama de "espadas" (Paulinho da Viola)
11 Solução de vida (Ferreira Gullar - Paulinho da Viola)
12 Peregrino (Noca da Portela)
13 Mar grande (Sergio Natureza - Paulinho da Viola)
14 Bebadosamba (Paulinho da Viola)
Dá pra escutar as introduções das músicas em:
http://cliquemusic.uol.com.br/en/Artists/Artists.asp?Status=DISCO&Nu_Artista=456&Nu_Disco=3255
bares da cidade
Anoiteceu
Outra vez vou sair
Sem nada a esperar
Sem ter pra onde ir
Vou caminhar por aí a cantar
Tentando acalmar as tristezas por onde eu passar
A minha vida boêmia de bar em bar
É o meu amor sem paz
Por um amor vulgar
Que me abandonou
Chorando os meus ais
Me deixando também por maldade
Saudades demais
E eu vou levando minha alma aflita
À noite a cidade é tão bonita
Do Lamas ao Capela, e da Mem de Sá
Passo no Bar Luís
E no Amarelinho é que eu vou terminar
João Nogueira
Outra vez vou sair
Sem nada a esperar
Sem ter pra onde ir
Vou caminhar por aí a cantar
Tentando acalmar as tristezas por onde eu passar
A minha vida boêmia de bar em bar
É o meu amor sem paz
Por um amor vulgar
Que me abandonou
Chorando os meus ais
Me deixando também por maldade
Saudades demais
E eu vou levando minha alma aflita
À noite a cidade é tão bonita
Do Lamas ao Capela, e da Mem de Sá
Passo no Bar Luís
E no Amarelinho é que eu vou terminar
João Nogueira
segunda-feira, 28 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
mememmm...
Recebi um email, que nem entendi. Coisa de uma nova febre na internet, um tal de meme (derivado de memética). E uma das idéias dessa febre é conhecer melhor os outros, interação, sei-lá-mais-o-quê. Aí recebi esse email com umas perguntas e você responderia com músicas de seu artista ou banda favorito. Num sei quem é meu favorito, mas ficou mais ou menos assim:
artista: João Nogueira
1 Descreva-se: Não tem tradução
2 O que as pessoas acham de você: Louco
3 Descreva sua última relação: Eu, hein, Rosa!
4 Descreva a atual relação: Espere, oh nêga
5 Onde queria estar agora: Buteco do Arlindo
6 O que você pensa sobre o amor: Poder da criação
7 Como é sua vida: Bares da Cidade
8 Se tivesse direito a apenas um desejo: Rio, samba, amor e tradição
9 Uma frase sábia:
“Seu garçom me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
E vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente”
10 Uma frase para os próximos:
“A vida é sempre uma missão
A morte uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu”
No final lembrei do Nelson Sargento, autor de “Falso amor sincero”:
O nosso amor é é tão bonito,
ela finge que me ama,
e eu finjo que acredito
O nosso falso amor é tão sincero
Isto me faz bem feliz
Ela faz tudo que quero,
Eu faço tudo que ela diz
Aqueles que se amam de verdade,
Invejam a nossa felicidade.
artista: João Nogueira
1 Descreva-se: Não tem tradução
2 O que as pessoas acham de você: Louco
3 Descreva sua última relação: Eu, hein, Rosa!
4 Descreva a atual relação: Espere, oh nêga
5 Onde queria estar agora: Buteco do Arlindo
6 O que você pensa sobre o amor: Poder da criação
7 Como é sua vida: Bares da Cidade
8 Se tivesse direito a apenas um desejo: Rio, samba, amor e tradição
9 Uma frase sábia:
“Seu garçom me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
E vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente”
10 Uma frase para os próximos:
“A vida é sempre uma missão
A morte uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu”
No final lembrei do Nelson Sargento, autor de “Falso amor sincero”:
O nosso amor é é tão bonito,
ela finge que me ama,
e eu finjo que acredito
O nosso falso amor é tão sincero
Isto me faz bem feliz
Ela faz tudo que quero,
Eu faço tudo que ela diz
Aqueles que se amam de verdade,
Invejam a nossa felicidade.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
boemia após a morte. Amém!
Como todo bom bebedor, amigos pra contar caso não faltam. Ou então pra divagar. Este que está ao lado (esquerdo), já colabora participando dos casos, às vezes contando e eu reproduzindo por aqui. Esta foto inclusive foi durante a gravação do primeiro papo de buteco, onde ele discute com o microfone. Dessa vez ele foi mais longe e decidiu que teria o nome dele no fim do texto. Então segue um texto dele. Que reproduzo com o maior prazer.
Ah, o nome dele é Bebeto, pra quem ainda não teve o prazer de tomar uma cerveja com ele.
****
Passando pelos bares e ouvindo os sambas eternos dos grandes mestres do passado, surgiu uma inquietante pergunta: será que existe butiquim no céu?
Imagine só poder estar ao lado de Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Cartola, Moreira da Silva, João Nogueira, Clementina, Wilson Batista, Ismael Silva e tantos outros, e não existir um butiquim com roda de samba, cerveja gelada, um cozido bem temperado, caju amigo!
Desde hoje faço minhas preces. Confesso estar realmente preocupado. Caso a vida eterna siga à risca o estereótipo de anjos saltando de nuvem em nuvem, harpas por todos os lados e aquela paz literalmente celestial, pedirei imediatamente a reencarnação!
Porém, algo me diz que os bambas perceberam o problema assim que chegaram lá, e desde então, o céu tornou-se o verdadeiro paraíso imaginado por Olorun, Deus, Jah, Brahma (esse então!), Zambi, Guaraci etc.
Esta noite eu sonhei com uma roda de samba no céu
Com Pixinguinha, Donga, Almirante, Sinhô, Ismael...
Noel Rosa versava
Wilson Batista respondia
Batucando num prato
João da Baiana sorria
Geraldo Pereira sambava
Marília Batista cantava
Araci de Almeida gingava
E Tia Ciata gostava
Era um samba de roda meio maxixado
Muito ritmado
Que Ataulfo Alves dizia ser samba rasgado
Se achegaram Vinícius, Heitor dos Prazeres, Padeirinho
E Cartola tocando a viola do Nelson Cavaquinho
(Martinho da Vila)
Ah, o nome dele é Bebeto, pra quem ainda não teve o prazer de tomar uma cerveja com ele.
****
Passando pelos bares e ouvindo os sambas eternos dos grandes mestres do passado, surgiu uma inquietante pergunta: será que existe butiquim no céu?
Imagine só poder estar ao lado de Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Cartola, Moreira da Silva, João Nogueira, Clementina, Wilson Batista, Ismael Silva e tantos outros, e não existir um butiquim com roda de samba, cerveja gelada, um cozido bem temperado, caju amigo!
Desde hoje faço minhas preces. Confesso estar realmente preocupado. Caso a vida eterna siga à risca o estereótipo de anjos saltando de nuvem em nuvem, harpas por todos os lados e aquela paz literalmente celestial, pedirei imediatamente a reencarnação!
Porém, algo me diz que os bambas perceberam o problema assim que chegaram lá, e desde então, o céu tornou-se o verdadeiro paraíso imaginado por Olorun, Deus, Jah, Brahma (esse então!), Zambi, Guaraci etc.
Esta noite eu sonhei com uma roda de samba no céu
Com Pixinguinha, Donga, Almirante, Sinhô, Ismael...
Noel Rosa versava
Wilson Batista respondia
Batucando num prato
João da Baiana sorria
Geraldo Pereira sambava
Marília Batista cantava
Araci de Almeida gingava
E Tia Ciata gostava
Era um samba de roda meio maxixado
Muito ritmado
Que Ataulfo Alves dizia ser samba rasgado
Se achegaram Vinícius, Heitor dos Prazeres, Padeirinho
E Cartola tocando a viola do Nelson Cavaquinho
(Martinho da Vila)
papo de buteco no ar
quarta-feira, 9 de julho de 2008
saideira par
Já repararam que sempre tem alguém fazendo aniversário? E como mesmo que seja durante a semana as pessoas costumam comemorar ou sexta ou sábado, num dá pra comparecer em todos. E se vai em um, e num-sei-quem fala pra num-sei-quem que você foi no de fulana e não no de beltrana, dá problema.
No meu caso, como quase ninguém faz questão da minha presença, não corro esse risco. Melhor assim. Sem contar que tem um povo que gosta de ir em bar/boate que te assalta na saída.
Tô falando sobre isso primeiro porque estou sem assunto e recebi vários emails pra festa sexta e sábado. Não vou em nenhuma delas. Mas na segunda estive num buteco na Farani, Dafoca o nome do lugar, que fez eu me animar. Principalmente nas segundas. Você tem algumas opções de cerveja (Antarctica Original, Bohemia ou Brama Extra) a R$ 4. mas na segunda, a segunda cerveja sai de graça. Na terça, a terceira é de graça, na quarta, a quarta, na quinta, a quinta. E para por aí, que sexta e sábado é dia do pessoal comemorar aniversário e eles não dariam esse presente de bandeja presse povo.
Remendando aquele velho ditado, que bebedor profissional bebe na segunda, eu diria que bebedor em precárias condições financeiras bebe na segunda. Então já sabem, saideira só par na segunda e quarta, e ímpar na terça e quinta.
papo de bêbado
Estou numa luta com o Podomatic e com o My Podcast. O primeiro funciona quando quer (e raramente, só consegui vê-lo funcionar uma vez, e mal). O segundo, embora funcione, não sei por que motivo, não aceita o arquivo que quero postar. Enquanto isso, fiquem aguardando o papo de bêbado. Uma hora ele vai pro ar.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
lei seca – só se for pra eles
O povo* clama para que eu me manifeste a respeito da “lei seca”. Eu que não quero perder meus pouquíssimos leitores, atrevo-me a dizer sobre o que pouco li. Mas como envolve a minha querida companheira diária, sinto-me no direito de manifestar-me.
Ouro motivo é que num blog aí, um jornalista escreveu sobre esse tema e teve (até o dia que li) 430 comentários. Que seja contagioso.
Vamos ao que interessa, antes que meu público fique impaciente e peça a saideira. Essa lei de aumentar o rigor pra mim é uma idiotice. Muda alguma coisa só pra opinião pública, pra ficar parecendo que estão todos muito preocupados com os acidentes de trânsito que envolvem pessoas bêbadas.
Nossa lei já era bastante severa em relação a isso. Podia-se beber muito pouco e dirigir. E por mais que quisesse beber e sair dirigindo por aí, tenho que concordar que é perigoso. Pra mim, pra quem vai ao lado e pra quem está próximo. E acatava a medida (como estou acatando essa, que não quero perder a carteira de motorista e menos ainda pagar mil reais – e nem se quisesse teria de onde tirar esse dinheiro, diga-se de passagem).
(abrindo outro parênteses, estou agora me perguntando como conseguiria mil reais – Seu Manoel, estou precisando de uma ajuda. Sabe aquela dívida de 437 aí no bar. Esquece ela e me empresa 990 reais preu não ser preso(interrogação). Ou então ia sair ligando pra Clementina (cem merréis por favor), Letícia (duzentos, sei que tem na poupança..), Bodão (15 conto, só pra falar que ajudou), Bebeto (300 reais e fico fazendo o jornal sozinho durante um ano, até ter minha carteira de volta), Daniel (comprou um Mac e num vai ter 100 reais pra livrar a cara dum cara que tem uma merda de um Gol...), André (100 aí no rateio. Imagina ficar um ano sem entrar na banheira), e Suzana (175 é o que falta. Se quiser salvar minha vida)).
Mas vamos à lei. A anterior já punia o cara, o cara já perdia a carteira. A diferença é o preço que o cara paga e o nível alcoólico. Que de 6 alguma coisa (três chopps no máximo) vai pra zero (um chopp e comer alguma coisa depois com refri). Na verdade a diferença é que agora parece que tudo mudou, que todo mundo vai respeitar a lei, que já prenderam 19 no Rio de Janeiro.
Estou em Valença hoje e está tendo exposição agropecuária. Uns 15 quilômetros do centro da cidade. Quem vai, geralmente bebe. Mas ontem estava todo mundo sabendo que tinham seis bafômetros na cidade. E pra piorar, tinha policial de Volta Redonda, e ia ficar complicado ficar na conversa com o pessoal daqui (como geralmente se faz pelo visto).
Mas não só aqui, em todo lugar o suborno policial corre solto. É uma vergonha, mas está aí. Clementina outro dia comentou que com essa lei, suborno agora vai ter que ser no cheque, que ninguém anda com tanto dinheiro (não que ela fosse subornar, que nem dirige, era um comentário apenas). Eu acho que nem cheque. – Olha, eu num tenho essa grana, só estou com cartão. E o policial pergunta: visa ou redshop, com a máquina de cartão na mão.
Mas ei de não passar por isso, já que se bebo, não dirijo. Ou seja, o dinheiro que ia pro álcool combustível continua, mas muda o veículo.
* 40% dos leitores se manifestaram sobre esse assunto (percentual de erro de 7%, para menos). Explicando: o povo aqui é representado por uma pessoa (o quase-blog) e uma amiga que via email pessoal, enviou UMA mensagem, o que me faz crer que, de um blog que tem seus cinco ou seis leitores, dois é um número significativo.
Ouro motivo é que num blog aí, um jornalista escreveu sobre esse tema e teve (até o dia que li) 430 comentários. Que seja contagioso.
Vamos ao que interessa, antes que meu público fique impaciente e peça a saideira. Essa lei de aumentar o rigor pra mim é uma idiotice. Muda alguma coisa só pra opinião pública, pra ficar parecendo que estão todos muito preocupados com os acidentes de trânsito que envolvem pessoas bêbadas.
Nossa lei já era bastante severa em relação a isso. Podia-se beber muito pouco e dirigir. E por mais que quisesse beber e sair dirigindo por aí, tenho que concordar que é perigoso. Pra mim, pra quem vai ao lado e pra quem está próximo. E acatava a medida (como estou acatando essa, que não quero perder a carteira de motorista e menos ainda pagar mil reais – e nem se quisesse teria de onde tirar esse dinheiro, diga-se de passagem).
(abrindo outro parênteses, estou agora me perguntando como conseguiria mil reais – Seu Manoel, estou precisando de uma ajuda. Sabe aquela dívida de 437 aí no bar. Esquece ela e me empresa 990 reais preu não ser preso(interrogação). Ou então ia sair ligando pra Clementina (cem merréis por favor), Letícia (duzentos, sei que tem na poupança..), Bodão (15 conto, só pra falar que ajudou), Bebeto (300 reais e fico fazendo o jornal sozinho durante um ano, até ter minha carteira de volta), Daniel (comprou um Mac e num vai ter 100 reais pra livrar a cara dum cara que tem uma merda de um Gol...), André (100 aí no rateio. Imagina ficar um ano sem entrar na banheira), e Suzana (175 é o que falta. Se quiser salvar minha vida)).
Mas vamos à lei. A anterior já punia o cara, o cara já perdia a carteira. A diferença é o preço que o cara paga e o nível alcoólico. Que de 6 alguma coisa (três chopps no máximo) vai pra zero (um chopp e comer alguma coisa depois com refri). Na verdade a diferença é que agora parece que tudo mudou, que todo mundo vai respeitar a lei, que já prenderam 19 no Rio de Janeiro.
Estou em Valença hoje e está tendo exposição agropecuária. Uns 15 quilômetros do centro da cidade. Quem vai, geralmente bebe. Mas ontem estava todo mundo sabendo que tinham seis bafômetros na cidade. E pra piorar, tinha policial de Volta Redonda, e ia ficar complicado ficar na conversa com o pessoal daqui (como geralmente se faz pelo visto).
Mas não só aqui, em todo lugar o suborno policial corre solto. É uma vergonha, mas está aí. Clementina outro dia comentou que com essa lei, suborno agora vai ter que ser no cheque, que ninguém anda com tanto dinheiro (não que ela fosse subornar, que nem dirige, era um comentário apenas). Eu acho que nem cheque. – Olha, eu num tenho essa grana, só estou com cartão. E o policial pergunta: visa ou redshop, com a máquina de cartão na mão.
Mas ei de não passar por isso, já que se bebo, não dirijo. Ou seja, o dinheiro que ia pro álcool combustível continua, mas muda o veículo.
* 40% dos leitores se manifestaram sobre esse assunto (percentual de erro de 7%, para menos). Explicando: o povo aqui é representado por uma pessoa (o quase-blog) e uma amiga que via email pessoal, enviou UMA mensagem, o que me faz crer que, de um blog que tem seus cinco ou seis leitores, dois é um número significativo.
terça-feira, 1 de julho de 2008
bola fora do alemão
Depois de 52 chops no Bar Brasil (26 pra cada), não rolou nem um garotinho de brinde. brincadeira...
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