terça-feira, 14 de outubro de 2008
primeiro copo depois dos 26
Tô vindo lá do Panamá. Aniversário, nada mais justo que voltar ao lar e compartilhar com os amigos de copo a felicidade (?) de mais um ano completo. Hoje, em minha homenagem, Sêu Manoel não fechou à meia-noite, mas à meia-noite e um. Não é pra qualquer um. Hoje mesmo, um cidadão – de fora do Rio, mas foi parar justamente no Panamá – pediu a saideira onze e 50. Sêu Manoel foi enfático, estou fechando em menos de 10 minutos, e fecho com o Sêu copo cheio, é melhor não pedir a saideira e pagar a conta. Feito, meio indignado. Aí ele pede uma nota pro Sêu Manoel, que vai lá e faz uma nota fiscal, seis cervejas, dois queijos. O cara reclama, pô, você pagaria prum funcionário Sêu que vai viajar pra fazer um curso tantas biritas? – Lógico que não, respondeu de bate-pronto Sêu Manoel. Então pô, num pode colocar birita na nota, reclamou o cidadão de Minas, reconhecido pelo sotaque. – Ué, mas você não pediu. Tá bom tio, fica com Deus, disse, antes de sair, em tom de ironia. Macarrão, irritado, chega perto de mim e braveja – Porra, se quer uma nota de refeição é só pedir, e fica reclamando. Mas mais irritado ficou quando ele, já faltando cinco pra meia-noite, e dizendo pro Sêu Manoel que o horário dele não era meia-noite e um, mas meia-noite, entra o Valter, motorista da Real, pedindo pra usar o banheiro que tinha acabado de ser lavado. Teoria do Macarrão é que ele espera ele limpar todo dia, do lado de fora, escondido atrás da árvore, e depois que ele acaba ele aparece. Não é impossível, que a cena não é rara. Mas pelo menos usa o banheiro, coisa de três minutos, pede um Gengibre, vira e vai embora. Deu meia-noite, Macarrão baixando a porta, eu na expectativa de Sêu Manoel não cobrar a conta por conta do aniversário, mas nada. O bicho é mesmo mão de vaca. E deu meia-noite e um já foi me expulsado, que tava cansado – tava cochilando a noite inteira ao lado da máquina registradora, só acordava pra receber os dinheiros – e já com o valor da conta – claro, que eu pendurei – na mão. Se eu ganhar algum dinheiro de presente, e não gastar no Beco do Rato mais tarde, juro que venho ao Panamá e pago pelo menos uma parte da dívida com Sêu Manoel.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
a festa promete
Até quem não foi convidado parece que vai aparecer. É o que estão dizendo por aí. Parece que amanhã, logo no dia no aniversário do meu querido irmão capilo, segundo a médium australiana Blosson Goodchild, os extraterrestres virão à Terra dar um alô pra galera. Nada de muito papo, apenas uma aparição no céu de uma nave-mãe, uma espécie de primeiro contato para o pessoal daqui ir se acostumando com a idéia.
Mais um motivo pra não perder a festa do capilo amanhã.
Eu já garanto que consigo, eles vindo ou não nos visitar, além de ver, conversar com eles. Isso lá prumas 5 da manhã, que já estarei num grau alcoólico elevado.
Mais um motivo pra não perder a festa do capilo amanhã.
Eu já garanto que consigo, eles vindo ou não nos visitar, além de ver, conversar com eles. Isso lá prumas 5 da manhã, que já estarei num grau alcoólico elevado.
sábado, 11 de outubro de 2008
festa do capilo na terça 14
terça-feira meu irmão capilo comemora aniversário. Como conseqüência, eu, que nasci no mesmo dia, comemoro também. Difícil é chamar as pessoas. Tentei algumas alternativas no Orkut, mas não obtive sucesso (apesar de saber que por lá é possível enviar mensagem pra geral – mas não sou louco de ficar mandando mensagem uma a uma, que deixaria de beber muita cerveja pra fazer isso), email, pelo gmail, que é novo, nem conseguir enviar uma mensagem para os poucos contatos que tenho foi. Yahoo e hormail, outros emails que trabalho, tou deixando cada vez mais de lado. E daria trabalho do mesmo jeito. Ligar, nem se tivesse o telefone de todo mundo, que as operadoras já me roubam mensalmente sem fazer muitas ligações. Então, além de postar aqui (que não adianta muito, porque o número de acessos diários não passa de 10 – isso em tempo de vacas gordas), é esperar que esses dez avisem a pelo menos mais 5 pessoas cada (nem precisa me conhecer, não se preocupem, amigo de amigo é amigo) e aí já seria um sucesso: 50 pessoas (se cada uma me pagar meia cerveja de presente – a outra metade vai pro capilo – bebo uma caixa de cerveja sem gastar os meus poucos dinheiros).
Então lá vai, destacado, pra quem tiver preguiça de ler o parágrafo acima:
ANIVERSÁRIO DO capilo E DO cajibrina
TERÇA-FEIRA, DIA 14 DE OUTUBRO
BECO DO RATO – LAPA, RIO DE JANEIRO (quem não souber onde fica, descubra sem precisar me ligar, ou então liga antes do dia, que no dia posso estar num nível alcoólico que me impossibilite de explicar)
A PARTIR DA HORA QUE CHEGAR O PRIMEIRO CONVIDADO (eu estarei lá desde cedo, aquecendo os ‘garçons’ pra estarem bem treinados quando o povo chegar)
tão avisados?
Então lá vai, destacado, pra quem tiver preguiça de ler o parágrafo acima:
ANIVERSÁRIO DO capilo E DO cajibrina
TERÇA-FEIRA, DIA 14 DE OUTUBRO
BECO DO RATO – LAPA, RIO DE JANEIRO (quem não souber onde fica, descubra sem precisar me ligar, ou então liga antes do dia, que no dia posso estar num nível alcoólico que me impossibilite de explicar)
A PARTIR DA HORA QUE CHEGAR O PRIMEIRO CONVIDADO (eu estarei lá desde cedo, aquecendo os ‘garçons’ pra estarem bem treinados quando o povo chegar)
tão avisados?
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
valeu a pena
Comecei. Já era meio tarde, peguei pra ler porque depois de um dia lendo só “obrigação”, um texto mais leve faria bem. Li aleatoriamente, até dar sono. Parei, olhei a página: 51. Pensei, coincidência, lógico. Não é porque o livro conta casos de butecos que eu parei na página 51 e por isso deveria, aquela hora, coisa de meia-noite e meia, descer e tomar uma antes de deitar. Até porque precisava acordar cedo hoje, pra continuar os trabalhos – chato – fora do bar. Mas aí virei pro canto, o sono não veio, o livro era legal, acendi a luminária de novo e lá vou eu, até as três da manhã lendo.
É por isso que recomendo, os 40 reais gastos no livro foram bem gastos – uma ida ao pé-sujo (?) dO Globo, sem nem chegar perto de ficar de porre, ficaria bem mais caro que o livro, podem ter certeza. Então valeu e recomendo, que o meu vou ficar até com receio de emprestar e não me devolverem.
Ah, é o prato da última semana, “Meu lar é o botequim”, do Eduardo Goldenberg, que inclusive está fazendo em seu blog essa semana uma viagem pela Rua do Matoso – é aquela mesmo, que vai dar lá na Praça da Bandeira...
É por isso que recomendo, os 40 reais gastos no livro foram bem gastos – uma ida ao pé-sujo (?) dO Globo, sem nem chegar perto de ficar de porre, ficaria bem mais caro que o livro, podem ter certeza. Então valeu e recomendo, que o meu vou ficar até com receio de emprestar e não me devolverem.
Ah, é o prato da última semana, “Meu lar é o botequim”, do Eduardo Goldenberg, que inclusive está fazendo em seu blog essa semana uma viagem pela Rua do Matoso – é aquela mesmo, que vai dar lá na Praça da Bandeira...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
pé-sujo, sei...
O Globo lançou essa semana uma revista com os “melhores” da gastronomia carioca. Olhei de relance, que tem faltado tempo ultimamente. E também porque pelo pouco que vi/li, não valia muito a pena desperdiçar tempo com a revista.
Mas de primeira, fui procurar se tinha bar entre os indicados e vencedores. E pra minha grata surpresa tinha lá uma categoria “pé-sujo”. A grata surpresa deu lugar a uma decepção – não uma grande decepção porque não esperava nada do jornalão carioca. Mas o vencedor do da categoria pé-sujo era nada mais nada menos que o Bracarense, bar – longe de ser buteco – do Leblon, bairro que outro dia escutei um morador dizer que deveriam criar o principado do Leblon, pra se desligar desse Rio de Janeiro de favelas e pobres.
Pra piorar, o pé-sujo vencedor tem uma página de apresentação, e lá tem, num Box bem destacado, o que você deve saber para beber no Bracarense. Primeiro que não aceitam cheque, nem da praça; segundo eu não me lembro; e terceiro que o bar tem câmeras por todos os lados. Ah, um pé-sujo que se preza num pode deixar de receber o cheque pré-datado e muito menos ter câmeras pra ver o que os clientes andam fazendo. Na verdade, um pé-sujo num precisa se preocupar se vão roubar uma tulipa ou algo do tipo. Até porque buteco mesmo serve mesmo em copo americano.
Mas de primeira, fui procurar se tinha bar entre os indicados e vencedores. E pra minha grata surpresa tinha lá uma categoria “pé-sujo”. A grata surpresa deu lugar a uma decepção – não uma grande decepção porque não esperava nada do jornalão carioca. Mas o vencedor do da categoria pé-sujo era nada mais nada menos que o Bracarense, bar – longe de ser buteco – do Leblon, bairro que outro dia escutei um morador dizer que deveriam criar o principado do Leblon, pra se desligar desse Rio de Janeiro de favelas e pobres.
Pra piorar, o pé-sujo vencedor tem uma página de apresentação, e lá tem, num Box bem destacado, o que você deve saber para beber no Bracarense. Primeiro que não aceitam cheque, nem da praça; segundo eu não me lembro; e terceiro que o bar tem câmeras por todos os lados. Ah, um pé-sujo que se preza num pode deixar de receber o cheque pré-datado e muito menos ter câmeras pra ver o que os clientes andam fazendo. Na verdade, um pé-sujo num precisa se preocupar se vão roubar uma tulipa ou algo do tipo. Até porque buteco mesmo serve mesmo em copo americano.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Prato da semana
Esse livro é de um amigo blogueiro – meu, ele nem mesmo me conhece (ainda) – e só pelo título já tinha simpatizado. Na verdade a simpatia veio antes de conhecer o livro, mas ao conhecer seu blog (bem melhor que esse daqui, tenho que reconhecer).
Mas aí a simpatia aumentou mais, porque o livro, além do título “Meu lar é o botequim: histórias, palpites e feitiço sem fim”, tem capa do Lan, prefácio do Aldir Blanc e apresentação do Fausto Wolff. Só por esses caras já valeria a pena a compra. Não é muito barato, tá saindo por 40 mangos no Submarino. Só pra terem uma noção do que dizem sobre o livro, um trecho da apresentação do Fausto:
“Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, Antônio Maria, Nelson Rodrigues e Rubem Braga gostariam deste livro.
Aldir Blanc gosta.
Diante disso, adianta eu lhes dizer que é excelente, no sentido de ultrapassar as melhores expectativas?”
Mas aí a simpatia aumentou mais, porque o livro, além do título “Meu lar é o botequim: histórias, palpites e feitiço sem fim”, tem capa do Lan, prefácio do Aldir Blanc e apresentação do Fausto Wolff. Só por esses caras já valeria a pena a compra. Não é muito barato, tá saindo por 40 mangos no Submarino. Só pra terem uma noção do que dizem sobre o livro, um trecho da apresentação do Fausto:
“Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, Antônio Maria, Nelson Rodrigues e Rubem Braga gostariam deste livro.
Aldir Blanc gosta.
Diante disso, adianta eu lhes dizer que é excelente, no sentido de ultrapassar as melhores expectativas?”
volta ao lar
Tem um tempo já que não aparecia por aqui. Alguns me perguntam se é porque não estou bebendo. Antes fosse. Na verdade, quanto mais eu bebo, menos tempo tenho pra postar. Bons tempos eram os do Panamá, em que eu tomava um gole e clicava no enviar postagem. Bons tempos.
Outro dia, lá na Tamoios, no Flamengo, numa ida ao banheiro me deparo com um camarada com seu computador, mostrando as fotinhas do Orkut que ele tirou no bar. Coisa de boiola - nada contra os boiolas, antes que me chamem de preconceituoso. Mas bateu uma baita saudade do Panamá. Mais de mês que não apareço por lá. Aposto – mas perco – que seu Manoel está morrendo de saudades do cajibrina aqui. Macarrão então, outro dia me ligou – a cobrar, e por isso não deu pra atender. Mesmo com crédito ia ser complicado, porque podia não ser saudade, mas cobrança. Coisa de 200 reais a dívida. Nem é muito pro que já bebi lá. Mas cada pouquinho que junto de dia, à noite vai embora no primeiro bar.
****
Tava falando antes aqui no blog, que tava parando de beber – na verdade tentando diminuir. Comecei pensando em não beber durante um tempo, coisa de um mês. Percebi no segundo dia que era impossível. Mas fui esforçado, precisa dar uma emagrecida, porque a única coisa precedida por artigo feminino que me olhava era a cerveja. Nem a cachaça paraibana que ganhei de uma amiga, que fico conversando com ela em momentos de solidão em casa, tem um nome feminino. Dureza.
Mas aí tentava. Antes mesmo da tática do “estou dirigindo” (que deu muito certo e tive que parar de usar), fui visitar uma parentada em Minas, mais especificamente em Barbacena. Aniversário de criança, afilhada, pensei comigo, além de não beber vou aproveitar e estudar no sábado de manhã, antes do pessoal levantar.
Cheguei na sexta à noite, coisa de nove horas. Cervejinha rolando, mas resisti. Na verdade estava acabando, e como restava uma latinha, peguei uma e estava me forçando a ficar satisfeito.
Escuto aquela voz do diabo – na verdade era o Saperoco –, vindo lá de fora. Chega aqui cajibrina, vê se a cerveja já gelou. Um freezer, coisa de uma caixa de cerveja. Ai, ai.
- Tá quente, vamos dormir.
- Então senta aí, vamos esperar gelar.
- Não... esperar gelar vai demorar... ... ... ... pega logo do jeito que está e esperamos gelar bebendo ela meio quente ainda.
Não deu. Tentei, fui insistente, mas acabei tomando a cerveja. Por fim – antes fosse – acabou a cerveja. Mas nesse meio tempo chega o Pantaleão. Antes de acabar a cerveja já tinha rolado o convite pra uma saideira num buteco perto. Fui. Cinco saideiras e o buteco fecha. Sei que fui parar num tal de Tanamira, buteco misturado com paintball. Mas o melhor é que não fecha.
Cachacinha pra lá, cachacinha pra cá, mais algumas cervejas e Pantaleão diz que vai dormir no carro. Fico lá conversando com o dono, que nem imagino o nome agora. e chega irmão do Panta, o Alemão. Mal, cabisbaixo.
- Quê foi meu camarada, que cara é essa?
- Porra – pega o cigarro e joga no chão. Nunca mais fumo – pisa no cigarro.
- Boa, fumar é uma merda mesmo. Mas o que houve?
- Pô - pega o cigarro do chão. Agora já foi, depois eu paro de fumar... negócio aí duma amolescência... já aconteceu contigo?
- Não – mentindo.
- Porra, tô fudido então. Fiquei broxa – volta a jogar o cigarro no chão. É essa porra do cigarro, vou parar de fumar. Aqui - falando mais baixo – num fala pra ninguém não hein cara? – e continua – Valderrama, chega aqui! Cê não sabe o que me aconteceu – gritando – deu uma amolescência com aquela morena, mulé mais gostosa que eu arrumei. Metade do bar ouve.
Final das contas, lá pras 10 da manhã, Quiroga vem do carro perguntar o que ouve com o irmão, que ficou sabendo no estacionamento da tal amolescência.
****
Dia seguinte foi a festa. Deitei umas 10 e meia e meio-dia já levantava, ainda tonto. Almocei uma cerveja.
Outro dia, lá na Tamoios, no Flamengo, numa ida ao banheiro me deparo com um camarada com seu computador, mostrando as fotinhas do Orkut que ele tirou no bar. Coisa de boiola - nada contra os boiolas, antes que me chamem de preconceituoso. Mas bateu uma baita saudade do Panamá. Mais de mês que não apareço por lá. Aposto – mas perco – que seu Manoel está morrendo de saudades do cajibrina aqui. Macarrão então, outro dia me ligou – a cobrar, e por isso não deu pra atender. Mesmo com crédito ia ser complicado, porque podia não ser saudade, mas cobrança. Coisa de 200 reais a dívida. Nem é muito pro que já bebi lá. Mas cada pouquinho que junto de dia, à noite vai embora no primeiro bar.
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Tava falando antes aqui no blog, que tava parando de beber – na verdade tentando diminuir. Comecei pensando em não beber durante um tempo, coisa de um mês. Percebi no segundo dia que era impossível. Mas fui esforçado, precisa dar uma emagrecida, porque a única coisa precedida por artigo feminino que me olhava era a cerveja. Nem a cachaça paraibana que ganhei de uma amiga, que fico conversando com ela em momentos de solidão em casa, tem um nome feminino. Dureza.
Mas aí tentava. Antes mesmo da tática do “estou dirigindo” (que deu muito certo e tive que parar de usar), fui visitar uma parentada em Minas, mais especificamente em Barbacena. Aniversário de criança, afilhada, pensei comigo, além de não beber vou aproveitar e estudar no sábado de manhã, antes do pessoal levantar.
Cheguei na sexta à noite, coisa de nove horas. Cervejinha rolando, mas resisti. Na verdade estava acabando, e como restava uma latinha, peguei uma e estava me forçando a ficar satisfeito.
Escuto aquela voz do diabo – na verdade era o Saperoco –, vindo lá de fora. Chega aqui cajibrina, vê se a cerveja já gelou. Um freezer, coisa de uma caixa de cerveja. Ai, ai.
- Tá quente, vamos dormir.
- Então senta aí, vamos esperar gelar.
- Não... esperar gelar vai demorar... ... ... ... pega logo do jeito que está e esperamos gelar bebendo ela meio quente ainda.
Não deu. Tentei, fui insistente, mas acabei tomando a cerveja. Por fim – antes fosse – acabou a cerveja. Mas nesse meio tempo chega o Pantaleão. Antes de acabar a cerveja já tinha rolado o convite pra uma saideira num buteco perto. Fui. Cinco saideiras e o buteco fecha. Sei que fui parar num tal de Tanamira, buteco misturado com paintball. Mas o melhor é que não fecha.
Cachacinha pra lá, cachacinha pra cá, mais algumas cervejas e Pantaleão diz que vai dormir no carro. Fico lá conversando com o dono, que nem imagino o nome agora. e chega irmão do Panta, o Alemão. Mal, cabisbaixo.
- Quê foi meu camarada, que cara é essa?
- Porra – pega o cigarro e joga no chão. Nunca mais fumo – pisa no cigarro.
- Boa, fumar é uma merda mesmo. Mas o que houve?
- Pô - pega o cigarro do chão. Agora já foi, depois eu paro de fumar... negócio aí duma amolescência... já aconteceu contigo?
- Não – mentindo.
- Porra, tô fudido então. Fiquei broxa – volta a jogar o cigarro no chão. É essa porra do cigarro, vou parar de fumar. Aqui - falando mais baixo – num fala pra ninguém não hein cara? – e continua – Valderrama, chega aqui! Cê não sabe o que me aconteceu – gritando – deu uma amolescência com aquela morena, mulé mais gostosa que eu arrumei. Metade do bar ouve.
Final das contas, lá pras 10 da manhã, Quiroga vem do carro perguntar o que ouve com o irmão, que ficou sabendo no estacionamento da tal amolescência.
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Dia seguinte foi a festa. Deitei umas 10 e meia e meio-dia já levantava, ainda tonto. Almocei uma cerveja.
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