quinta-feira, 3 de abril de 2008

medicação caseira

Saio do hospital. Tomei uns litros de soro na veia e estou novo. Médica vem, toda simpática, e diz que já posso ir para casa, mas para ter um certo repouso. Mas já estou bem pra ir embora. Na saída, uma enfermeira (acho que agradou de mim) diz que é pra tomar muito cuidado, que tem gente que sai e acaba voltando, pior do que entrou da primeira vez. Disse ainda que a médica disse isso porque não tem mais nenhuma vaga e estão dando prioridade para quem está em estado pior. Justo. Saí andando, me sentindo bem, fora a dor de cabeça e uma certa vontade de ficar com o olho fechado.

Na saída, não recomendaram nada além de não fazer muito esforço. Parei no Miraflores, primeiro bar no caminho e pedi uma cerveja, pra continuar o processo de hidratação. No balcão estava Chaparral. Duas da tarde, ele e eu apenas no buteco, e conversamos. Falei que estava saindo do hospital, coisa de dengue. “Ih rapá, esse negócio de remédio que eles dão no hospital num adianta de nada".

– Juarez, desce uma branquinha aí pro rapaz aqui

– Oh Chapa, tô convalescente ainda, nem cerveja num devia estar bebendo.

– Que convalês o quê! Pára de viadagem.

– Ai, ai ai.

– Espreme aquele limão, Juarez. Seguinte, Cajibrina, tive essa dengue aí e o negócio foi feio pra mim. Fiquei cinco dias com o corpo todo doído, cabeça num parava de doer, fora a febre. Nos dois primeiros dias tomei os remédios dos médicos e nada de melhorar. Aí passei a tomar, três vezes por dia, uma cachaça com limão. Na hora que acorda, depois do almoço e de noitinha. E toma bastante suco de laranja, nem muito gelado, nem muito quente, que quente é uma merda! No sexto dia levantei e não sentia mais nada!

– Num sentia mais nada de bêbado... - comentou Juarez, sentado sobre o frezzer.

Vamos ver se dá resultado. Comecei com a medicação hoje após o almoço.

6 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Gripe cura com limão,
jurubeba é pra azia
Do jeito que a coisa vai,
o boteco do Arlindo vira drogaria.

O médico tava com medo que o meu figueiredo não andasse bem
Então receitou jurubeba,alcachofra
e de quebra carqueja também
Embora fosse homeopatia a grana que eu tinha era só dois barão
Mas o Arlindo é pai d'égua,
foi passando a régua
e eu fiquei logo bão.

Tem vinho pra conjuntivite,
licor pra bronquite,
cerveja pros rins.
Assados e rabos-de-galo
pra todos os males e todos os fins
O Juca chegou lá no Arlindo
se desmilingüindo, querendo apagar
Tomou batida de jambo, recebeu o rango e botou pra quebrar

Anônimo disse...

...
Batida de erva-cidreira
se der tremedeira ou palpitação
Pra quem tá doente do peito
faz um grande efeito licor deagrião
E toda velhice se acaba se der catuaba prum velho tomar
Meu tio bebeu lá no Arlindo
E saiu tinindo pra ir furunfar
Hahahaha

Maria do Zeca e Nei Lopes


OBS.: onde lê-se "assados", leia-se "traçados"

André Lima disse...

Suspeitei desde o princípio (do caso das garrafas descolantes).
Acho que vou começar o tratamente preventivo já, caso o masquito me pique. Qtas doses são?

Suzana disse...

Vítor,
como é que tá sua dengue? E seu tratamento? Vai tomar uma dose do tratamento comigo, domingo à noite, pra comemorar meu aniversário? Quer dizer, pra v ficar bom tb...

Clarissa Mello disse...

Tá todo mundo querendo saber se o tratamento tá dando certo ou se já passou dessa para pior - ou melhor!

E aí?