terça-feira, 11 de março de 2008

radicalismo

Como não sou (ainda) tão radical como Suzana, hoje fui sem rodas pra ciclovia (coisa de imparcialidade, apesar de plena noção dessa baboseira). Fui na fisiatra (sabiam dessa especialidade?) e ela indicou caminhadas com piques de corrida. Lá fui eu, caminhando na calçada e dando os piques na ciclovia.

Descobri que até pra caminhar os caminhantes atrapalham. Apenas uma minoria caminha de verdade. O resto passeia. E geralmente em grupos, conversando, um do lado do outro e ocupando todo o calçadão. Descobri também que esses grupos maiores só não andam na ciclovia porque não cabem. Mas fazem questão de atrapalhar.

Andei, corri, e não atrapalhei (pelo menos eu acho) nenhum ciclista (embora tive vontade de dar uns empurrõezinhos numas bicicletas que andavam mais devagar do que eu). Serviu mesmo pra ver que a guerra vai ser complicada (ah eu já entrando na onda da amiga), mas com a boa notícia de que podemos trazer para nosso lado da trincheira alguns caminhantes que devem estar insatisfeitos com esse povo que só faz atrapalhar. Tanto nas pedras portuguesas como no asfalto.
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Na volta passei pra tomar meu suco pós-exercícios (tem que hidratar) no Bolonha (bom e barato) e paro em frente à banca. “De médico a monstro” com a foto do irmão do Tony Ramos no Big Brother. Uns tempos atrás, ouvi que ele venceria. Hoje já tenho certeza de que vai rodar nesse paredão. Ainda mais depois que vi a propaganda (isso na hora do almoço) e ele suplicando pra ficar mais uma semana: “pessoal me deixem aqui pelo menos mais uma semana, eu imploro!”, quase chorando. Ah, pediu pra perder o malandro. Pode ser que eu erre, mas também não ganho (ou perco) nada com isso.

Um comentário:

Vitor Castro disse...

rá, acertei. 71% sai o médico. fora a gritaria depois do resultado, todo mundo xingando o sujeito. Pela euforia da galera, saiu com pouco...