quinta-feira, 13 de março de 2008

vai vendo...

Ver jogo no buteco é normal, mas não deixa de ser engraçado. Ontem foi dia de Fluminense e Resende. Fluminense, amplo favorito, começa ganhando. Claro, no bar, nenhum resendense (estamos no Rio). Alguns gritos de vai ser mais uma goleada (Fluminense ganhou um jogo de 6 x 1 e depois disso os torcedores se animaram.

Passa um tempo, empate do Resende. Alguns riem (não tricolores), mas ficam até meio inibidos. Éramos minoria. Mas num deu. Um tempo depois, 2 a 1 pro Resende. No final das contas empataram. Mas não passaram de um 2 a 2 no Maracanã. “Juiz ladrão”, “foi pênalti”, não estava impedido”, foram algumas desculpas pós-jogo.

Essas desculpas não são apenas dos tricolores. São gerais. Qualquer torcedor é assim, sem noção.
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Não acompanho futebol, a não ser quando passa na TV do buteco que estou. Mas não serve muito. Nunca sei quantos pontos tem, de que grupo é, etc. Mas fiquei sabendo de uma coisa, e injustiças me incomodam. Os times grandes do Rio (Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense) não saem do Rio pra jogar. Todos os jogos deles são no Maracanã. O americano que saia de Campos e venha para o Rio. O Resende, um pouco mais perto, também teve que viajar. Os times grandes, que já são os favoritos, ainda jogam em casa.
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Ultimamente tinha uma promoção aí que você pagava um chopp e ganhava outro. Mas só às terças. Alguns (muitos bares) pararam com isso. Mas outros voltaram em 2008. Ontem tive uma grata surpresa. Ia ia Garcia, no Flamengo (Machado de Assis) oferece a dose dupla de segunda a quinta. Uma beleza.
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Uma beleza em termos, porque mesmo com a dose dupla, a cerveja em garrafa sai mais em conta, ali do lado, no Salsarete
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Falando em cerveja em garrafa, Copacabana inaugurou ontem mais um buteco (desses estilo chique), no que já chamaram (não sei se ainda chamam) de Baixo Copa (imitando o Baixo Gávea). O nome do bar é Cerveja de Garrafa. Não entrei que não fui convidado pra festa de inauguração. Mas se o preço for justo, vai agradar.
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Ontem me assustei. Companheiro de copo, velhos de guerra, não estavam bebendo. Cansados e de dieta (isso nunca é desculpa). Eu, que já tinha saído de um rodízio, nem tentei a desculpa da dieta. Pelo menos hoje. Bebi.
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Bodão (Omdusman do Capeta
) dá a bronca, a seu estilo, de que Purrinha que se preze é com moeda. Nada de palito. Difícil é encontrar as moedas nos bolsos. Vão todas pra inteirar a dose.

Detalhe que invejo: o grau etílico de bodvéio nos comentários.
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Se escrevesse um dia antes sobre a Purrinha, tava podendo tirar onde que tava pautando aulas de geografia. Faber (Rascunho
) abordou o assunto em sua aula no mesmo dia. Por pouco.
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Clementina, segundo Suzana, tá com ciúmes. Também acho. Mas não precisa. Ela sabe. Ela e mais gente (né, Lelê!? - Le-Gusta)
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Tô correndo já de novo. Tinha parado por causa de uma bendita torção no tornozelo. Fisioterapeuta liberou. Mas não deixo de apoiar o movimento de luta pela apropriação das ciclovias. Inclusive penso em comprar uma bicicleta que seja mais confortável (mais especificamente o banco).

E corro bem na beirinha da ciclovia, atento pra não encontrar Suzana. Qualquer coisa pulo.

5 comentários:

Anônimo disse...

Grande Cajibrina!

Belo blog. Pena que aqui é tudo virtual, inclusive a breja gelada...hehe

Pelo seu texto deu pra ver que você não acompanha mesmo futebol... rs

Por isso vou tentar explicar algumas coisas que achei oportunas.

Sobre os grandes jogarem no maracanã. Na verdade não são todos os grandes que jogam nesse estádio. O Vasco e o Botafogo tem seus próprios estádios e só jogam no maracanã quando fazem clássicos com outros clubes grandes.

E essa decisão tomada pela Federação de Futebol do Rio, diferentemente do que você falou, sobre ser uma injustiça com os pequenos, se trata de uma decisão muito sensata. Pois o motivo de os pequenos não jogarem em seus estádios é a condição precária que eles se encontram, assim como a maioria dos estádios no Brasil, gerando assim muito risco para a torcida.

Um exemplo disso, (não sei se você ficou sabendo, já que não acompanha futebol) foi a morte de sete torcedores do Bahia que caíram de uma arquibancada durante um jogo, que se encontrava em péssimas condições assim como todo o resto do estádio que inclusive foi interditado.

O único time considerado pequeno que foi liberado para levar seus jogos para o seu estádio no campeonato carioca desse ano, foi o Volta Redonda pelo motivo de ter reformado o seu estádio a pouco tempo, transformando num dos mais modernos do Brasil. Mas o time abriu mão desse direito alegando que ficaria em vantagem aos outros chamados pequenos.

Ah... Só para terminar, os times pequenos quando estão indo fazer seus jogos com os times grandes nos estádios deles estão recebendo uma quantia em dinheiro, referente a bilheteria que eles teriam direito se o jogo fosse realizado na casa deles.

Mas esse papo já esta é muito técnico não é não?

Garçom a saideira e a dolorosa por favor!

Faber disse...

ô mnaé, eu não falei de purrinha...foi de cartão de crédito! ahahahahaha

E seu primo, como anda?

Vitor Castro disse...

Sim, mas foi graças à cueca, antes da purrinha, que falei dos tais dinheiros.

Mas vai aí a dica. Purrinha daria uma aula legal. Não sei como, mas no mínimo divertida

Anônimo disse...

E só uma observação: seu velho companheiro de copo, copinhos de cachaça (coisa que você fala que bebe, mas não vejo há 3 anos), acabou não aguentando o Schweps (sei lá como escreve, nunca bebo) e parti pro meus velhos hábitos: bebida, futebol e petiscos.

Apesar de voltar ao volei e futsal, nunca abandonarei meus outros esportes, muito menos os camaradas que militam nesta área de butiquins e afins.

Portanto, se vanglorie menos e escreva coisas mais interessantes para o coletivo boêmio.

Saudações alvinegras, etílicas e festivas populares.

Anônimo valenciano que mora na Rua Dom André Arcoverde e acabou de chegar do baile funk onde seu parceiro de zueira em Valença ficou semi-nu fazendo "chão chão chão"

Tyler Durden disse...

Eu fiquei semi nu naquele baile??